Desenhos que se fundem com a realidade
Dois artistas nigerianos, Chiamonwu Joy e Ken Nwadiogbu, estão se destacando nas redes sociais com desenhos hiperrealistas que mais parecem fotografias em preto e branco. Ambos com 23 anos, nunca estudaram arte.
A talentosa artista, Chiamonwu Joy, vem encantando a todos com suas obras inspiradas na cultura Igbo e suas tradições. Quando postou o seu trabalho no Twitter pela primeira vez, explicando que eram desenhos feitos a lápis, sua mensagem foi retuitada mais de 84.000 vezes em 10 dias, de tão extraordinárias que eram.
Igualmente talentoso é Ken Nwadiogbu, cujo trabalho tem como tema a igualdade de gênero, as culturas africanas e o poder negro. Seus desenhos em 3D são tão realistas que fica difícil acreditar que não são fotografias ampliadas.
Segundo Nwadiogbu: “O curso da minha arte é perseguir a liberdade de expressão e crença, e promover as vozes daqueles que não são conhecidos”.
Autodidata, enfrentou muitos desafios para ser reconhecido e agora está com a agenda cheia de exposições pela Nigéria.
Não demora, estarão conquistando o mundo!
Conheça um pouco mais nos links abaixo:
Transformando ruas em obras de arte
O artista francês Patrick Commecy transforma fachadas entediantes em cenários vibrantes.
Seus desenhos, hiper-realistas, são resultado de uma pesquisa englobando o ambiente urbano, arquitetônico, sociológico, histórico e cultural do local. Com isso, refletem a identidade dos habitantes que frequentam a região.
Seja com cenas do cotidiano, ou até com cenas clássicas da literatura, Patrick e sua equipe de pintores muralistas conseguem trazer vida e beleza por onde passam.
Arte Animal!
Enquanto o Outono representa para alguns folhas caindo, para outros simboliza a temporada de colheita e festivais para celebrá-la.
É na província de Niigata, no Japão que acontece o Wara Art Matsuri (ou Festival de Arte em Palha), entre setembro e outubro. O festival tem como objetivo comemorar o fim da colheita de arroz e a abundância de palha que sobra.
Os estudantes da Universidade de Arte Musashino reaproveitam as toneladas de palhas de arroz transformando-as em gigantescas esculturas de animais, como gorilas, tartarugas, mamutes, entre outros.
Leva-se em cerca de 1 semana para desenvolver cada estrutura e o resultado é surpreendente! O festival ainda conta com apresentações folclóricas, eventos musicais e barracas com comidas típicas.
Uma forma criativa e muito divertida de reciclagem!
A mudança climática através da arte
Quem se depara com os trabalhos de Zaria Forman, uma das principais artistas paisagistas contemporâneas, fica em dúvida se são realmente desenhos ou fotografias.
Suas obras, que são dedicadas à conscientização dos efeitos causados ao meio ambiente pelas mudanças climáticas, parecem saltar da tela de tão realistas. Todas elas capturam a atmosfera e o clima de uma paisagem em fluxo, com a esperança de conscientizar seu público sobre o aquecimento global.
Em seu último trabalho, a artista explorou as águas da Antártica durante quatro semanas a bordo do National Geographic Explorer. Suas enormes composições capturam a essência de um lugar onde as geleiras estão derretendo rapidamente, com o objetivo de tornar visceral ao telespectador a fragilidade do lugar.
Segundo Forman, “meus desenhos celebram a beleza daquilo que todos nós podemos perder.”
Além da Antártica, Groenlândia, Maldivas e Havaí são alguns dos lugares retratados pela artista de maneira majestosa.
Arte Satírica
Tony Futura é um artista digital alemão que desenvolve imagens
irreverentes, com boas doses de ironia e cinismo, usando obras ou
fotografias famosas.
As criações combinam objetos, posters, assuntos polêmicos e personagens
da cultura pop ou da história. Um traço forte de seu trabalho é o uso de
cores intensas que prendem a atenção.
Com um portfólio de mais de 100 imagens, o resultado é impactante e
dispensa palavras.
Ficou curioso?
Confira mais sua incrível arte:
https://www.instagram.com/tonyfutura/
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Pontos por Todos os Lados
Com “From here to infinity”, as crianças são convidadas a mergulhar no mundo de Yayoi Kusama.
A ilustradora Ellen Weinstein e a curadora do MoMA, Sarah Suzuki - junto ao estúdio de Kusama - criaram o livro infantil que conta a vida da famosa artista.
Crescendo nas montanhas do Japão, Kusama sempre sonhou em ser artista, enquanto sua mãe desejava que ela vivesse uma vida tradicional.
Quando entrou para a escola de arte, foi forçada a pintar no estilo tradicional japonês, remetendo à mesma rigidez com que passou a sua vida até então.
Um dia, ela teve uma visão em que o mundo e tudo nele - as plantas, as pessoas, o céu - estavam cobertos de bolinhas. Logo, começou a cobrir suas pinturas, desenhos, esculturas e até mesmo seu corpo com pontos.
Querendo viver uma vida livre de regras, Kusama mudou-se para a cidade de Nova York, onde ficou famosa.
Com o passar dos anos, viajou o mundo levando seus pontos, permitindo que pessoas diferentes interpretassem de maneiras diferentes as famosas bolinhas.
Uma história que ensina o valor da perseverança e do questionamento de certas normas da sociedade.
Apesar de um livro infantil, serve para todas as idades.
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Terra de Gigantes
Em 2007, os artistas franceses Ella e Pitr uniram seus talentos e formaram o “Les Papiers Peintres”, ficando mundialmente conhecidos por suas intervenções gigantescas.
Geralmente suas obras só podem ser plenamente apreciadas de cima, através de fotos de drones ou do alto de algum edifício. Segundo a dupla, “somos um casal de artistas franceses que desenham no chão para fazer falar as nuvens”.
Em sua obra mais recente, “Le Naufrage de Bienvenu”, a dupla aborda a gravidade da crise global de refugiados, em mais de 47 metros de altura, na barragem de Piney - no Vale de Gier.
Mais um trabalho que impressiona a todos.
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Sombras que confundem
Se você estiver andando pelas ruas de Redwood City, Califórnia, não se assuste com as sombras.
Com o objetivo de trazer criatividade para as ruas da cidade, o artista gráfico Damon Belanger foi contratado para dar aos objetos comuns sombras surpreendentes.
O projeto, que foi recentemente reconhecido com um prêmio de mérito pelo How International Design Awards, conta com 20 intervenções que divertem a todos no corre corre da vida cotidiana.
Pelo caminho, caixas de correios viram monstros, flores brotam de bicicletários, placas se revelam personagens, mapas da cidade se transformam em robôs… e por aí vai!
Arte Interativa
O artista espanhol Sath leva a arte de rua para outro nível, utilizando elementos figurados para criar composições poéticas e coloridas que transformam situações cotidianas em contextos completamente diferentes.
Em alguns casos, os desenhos interagem com o local. Em outros, revelam
uma crítica social ou trazem uma mensagem bem humorada.
O seu criativo trabalho pode ser visto pelas ruas da Espanha, Malásia e
Tailândia.
Quer saber mais? Visite: http://sath.es/